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julho 31, 2010

A Leoa Vegetariana

A LEOA VEGETARIANA: A INCRIVEL E COMOVENTE HISTORIA DE LITTLE TYKEA INCRIVEL E COMOVENTE HISTORIA DE LITTLE TYKE
Georges H. Westbeau


Esta é a história incrível de uma leoa que não gostava de carne! Nascida num zoológico e rejeitada pela mãe, Little Tyke faria o mundo pensar de uma maneira nova. Iria despertar em nós idéias profundas e recordar-nos uma profecia bíblica: “E o leão se deitará ao lado do cordeiro”. Essa leoa amável e vegetariana inspiraria nossa ternura mais sincera de um modo absolutamente inesperado. Na vida de Little Tyke ocorreram uma tragédia e um milagre. A tragédia levou apenas alguns segundos. O milagre perduraria nove anos e, para muitos, perdura até hoje.



O Leão que Não Queria Comer Carne


São todos os leões carnívoros ferozes que precisam comer carne para sobreviver? Aparentemente não!



A revista australiana "Creation ex-nihilo" vol. 22, nº 2, de março-maio de 2000 publicou um artigo de David Catchpoole com o título acima, que não só apresenta um caso, real, inteiramente incomum, como também aponta para o cumprimento de profecias que falam da restauração de nosso planeta às condições originais, com o leão e o cordeiro pacificamente pastando juntos!
No começo deste século, uma leoa africana, nascida e crescida nos Estados Unidos, viveu todos os nove anos de sua vida sem jamais comer carne (1). De fato, seus donos, Georges e Margaret Westbean (2), preocupados com publicações de cunho científico advertindo que os animais carnívoros não poderiam viver sem comer carne, tentaram de todos os modos induzir o seu incomum animal de estimação (ao qual deram o nome de "Little Tyke") a desenvolver o apetite pela carne. Chegaram até a anunciar uma recompensa em dinheiro para quem conseguisse elaborar uma ração contendo carne, que a leoa aceitasse. O curador de um jardim zoológico de Nova York aconselhou que o casal Westbean pusesse algumas gotas de sangue na mamadeira de Little Tyke para ajudá-la a se acostumar, mas a leoa, ainda pequena, recusou sequer tocá-la, mesmo quando somente uma única gota de sangue tivesse sido introduzida.


Os mais famosos especialistas em animais, dentre os numerosos visitantes da fazenda Hidden Valley, de 40 hectares, dos Westbeans, também deram vários conselhos, mas nenhum deles funcionou. Nesse meio-tempo, Little Tyke continuava a passar extremamente bem, com sua dieta de cereais em grão,
cozidos, ovos e leite. Aos quatro anos de idade, a leoa, já adulta, pesava 160 quilos.


Como escreve Georges Westbean, foi um jovem visitante à fazenda do Hidden Valley que finalmente despertou a sua mente quanto à resposta da questão de como induzir Little Tyke a comer carne (o que se achava ser essencial para a sobrevivência dos carnívoros): 'Ele voltou seu olhar para mim, seriamente, e perguntou: Você não lê a sua Bíblia? Admiti que não a lia tanto quanto provavelmente deveria. Então continuou ele: Leia Gênesis 1:30, e Você encontrará a resposta. Na primeira oportunidade, peguei minha Bíblia e procurei a passagem que ele havia indicado. Para minha total surpresa, li estas palavras: "E a todo animal na terra, e a toda ave no céu, e a tudo que rasteja sobre a terra, em que existe vida, dei-lhes a erva verde para alimento (em Inglês meat, que também
significa carne); e assim foi."


Os donos de Little Tyke, embora aparentemente não sendo cristãos, aceitaram tanto o que leram, que não mais se preocuparam com a recusa da leoa a comer carne, e passaram a procurar aprimorar a sua "dieta vegetariana" (3), com novos cereais a serem incorporados ao alimento dela. Numerosos cereais foram moídos e misturados ainda secos, então cozidos e adicionados ao leite e aos ovos. A leoa passou a alimentar-se com essa ração todas as manhãs e as tardes, e às vezes ao meio-dia também. Para a saúde de suas gengivas e dentes - pois ela recusava todos os oferecimentos de ossos para roer - foram-lhe dadas pesadas botas de borracha para mastigar, que duravam em geral cerca de três semanas. Com essa dieta, a leoa não só sobreviveu, mas manteve-se em excelente estado. Um dos 'mais capazes curadores de jardins zoológicos' dos Estados Unidos teria dito que ela era o melhor espécime de sua espécie, que jamais houvera visto.


Além de Little Tyke, os Westbans criavam também outras espécies de animais em sua fazenda. Um grande número de visitantes em Hidden Valley foi motivado pela perspectiva de ver o leão vivendo com o cordeiro, em situação semelhante à da profecia de Isaías 11:6. Ver a leoa vivendo placidamente em companhia de ovelhas, vacas e aves domésticas, causava profunda impressão em
muitos visitantes.


Filmes na televisão (4) e fotografias de Little Tyke na imprensa também impressionaram muitas pessoas, como uma que escreveu: Nada me fez mais contente do que a sua fotografia do leão e do cordeiro. Ela me ajudou a crer na Bíblia.


À luz deste caso de Little Tyke, e de outros relatos de animais carnívoros sobrevivendo com base em dietas vegetarianas (5), certamente é mais fácil reportar-se ao relato de Gênesis relativo aos animais vivendo exclusivamente em regime vegetariano anteriormente à queda (6).


A observação feita por Georges Westbean de que para manter bem o seu estômago, Little Tyke passava cerca de uma hora comendo o suculento capim dos pastos, e também uma vívida lembrança das profecias de Isaías 11:7 e 65:25: "... o leão comerá palha como o boi."


Referências e Notas


Westbean, G., Little Tyke: the story of a gentle vegetarian lioness, Theosophical Publishing House, IL, USA, 1986. (Informações retiradas das páginas 3-6, 17, 32-35, 59-60, 113-114).
A leoa havia sido dada para os Westbeans como uma cria severamente machucada, pelo Zoológico que abrigava sua mãe. A mãe havia matado todas as suas crias de seus quatro partos anteriores, imediatamente após ter dado à luz. Desta vez, porém, os funcionários do Zoológico ficaram de sobreaviso, prontos para resgatar a cria no momento do parto. Foram bem sucedidos no resgate, mas não antes das poderosas mandíbulas da mãe rapidamente terem ferido a perna frontal direita de Little Tyke.
Muitas pessoas incluem ovos não galados nas atuais dietas vegetarianas, pois isso não envolveria a morte de animais. Embora possa parecer improvável que ovos (ou leite para animais adultos) fizessem parte da dieta anterior à queda, o ponto a ser destacado aqui é que os leões não necessitam de carne para a sobrevivência. É provável que muitas plantas hoje extintas constituíssem fontes bastante ricas de proteínas no reino vegetal anterior à queda e ao dilúvio.
Lamentavelmente, enquanto estava em Hollywood para a filmagem de um programa de televisão para uma cadeia nacional, Little Tyke contraiu pneumonia, e morreu algumas semanas depois.
Quando morei na Indonésia, na década de 1980, várias famílias me contaram que nunca haviam dado carne aos seus cães de estimação, embora fosse possível que ossos estivessem contidos nas rações que lhes davam. Outros relatos sugerem ser essa uma prática comum naquele país.
A Bíblia não nos dá detalhes de como a mudança de dieta vegetariana para carnívora ocorreu após a queda. Uma possibilidade seria ter havido um replanejamento divino. Mesmo que os leões hoje não necessitem comer carne para sobreviver, isso não invalidaria o relato de Gênesis. Para uma discussão mais completa do tema, ver o livro The Answer Book publicado por Answers in Genesis (editora da revista Creation ex-nihilo")


Fonte

Lea: a leoa que come espaguete

Artigo traduzido de: Creation 
29(4):44-45, set-nov 2007. Título original: “Lea, the spaghetti lioness”. CopyrightCreation Ministries International Ltda, . Usado com permissão.
por David Catchpoole

Janeiro de 2002. Através das cameras dos jornalistas, uma leoa muito impressionante chamada Lea chega na Reserva Natural Rhino & Lion, próximo a Johannesburgo, África do Sul, vinda de Roma, Itália, depois de uma jornada de 30 horas (1).
Antonio apresenta sua amada Lea ao novo lar - seu sonho de encontrar uma nova moradia para ela finalmente tornou-se realidade. Mas a leoa de sete anos de idade agora deve enfrentar o desafio de aprender a comer carne - pela primeira vez em sua vida. Fotos Rhino & Lion Nature Reserve.
Antonio apresenta sua amada Lea ao novo lar - seu sonho de encontrar uma nova moradia para ela finalmente tornou-se realidade. Mas a leoa de sete anos de idade agora deve enfrentar o desafio de aprender a comer carne - pela primeira vez em sua vida. Fotos Rhino & Lion Nature Reserve.
Por que “muito impressionante”? Porque essa felina de sete anos de idade não combina com o estereótipo de “carnívoro feroz” que os leões têm, já que cresceu se alimentando não de carne, mas de uma dieta de batatas, vegetais verdes e macarrão com queijo. De fato, Lea ganhou o apelido de “Garota do Espaguete”, por causa do seu prato favorito – espaguete –, que ela particularmente adora quando temperado à napolitana (2,3). Mas agora, os cuidadores de seu novo lar na África do Sul estão enfrentando o “verdadeiro desafio”: pela primeira vez na vida de Lea, incentivar essa “Garota do Espaguete” a se alimentar de carne e interagir com outros leões.

Bastidores

A mãe de Lea viveu no Zoológico de Nápoles, que tinha a prática de vender os filhotes nascidos ali. Assim, com seis semanas de vida, Lea foi parar na vila italiana de Nettuno, sob os cuidados de um homem chamado Antonio Vincenzo. Eles pareciam inseparáveis; Lea dormia na cama de Antonio à noite, e o acompanhava onde quer que fosse durante o dia, sem qualquer tipo de coleira ou restrição – através de ruas movimentadas, por entre as multidões e até mesmo ao supermercado mais próximo. Não é surpresa que “todos em Nettuno conheciam Lea”, e sua dieta de espaguete, vegetais e molho de tomate (4).
Porém, quando Lea tinha um ano de idade, as circuntâncias do trabalho de Antonio mudaram e ele não pôde mais cuidar de seu “bichinho” em casa. Um zoológico da periferia de Roma concordou em acomodar Lea, contanto que Antonio fornecesse a alimentação necessária. E assim Lea continuou a crescer com sua dieta de massas, ricota e vegetais. Mas, vendo-a confinada a uma área de concreto de 4m x 4m, Antonio resolveu encontrar para ela um lugar melhor para viver. (Ele a visitava todos os domingos, e a leoa chorava e reclamava quando chegava a hora de ir embora (2).)
Após anos de procura inútil (5), finalmente abriram-se as portas para que Lea fosse enviada para a África do Sul – Antonio a acompanharia em sua jornada e ficaria com Lea no novo lar por algumas semanas, a fim de ajudá-la a se adaptar.

Uma dieta “estranha”?

Dado o apelido característico de Lea (“Garota do Espaguete”) e a publicidade associada com sua mudança para a África do Sul, muitas pessoas tomaram conhecimento do que Lea comera nos primeiros sete anos de sua vida – e ficaram impressionadas. Um jornalista escreveu: “Apesar de sua estranha dieta, ela se desenvolveu”. Essa leoa não somente sobreviveu (por sete anos), mas se desenvolveu com uma dieta sem carne desde a infância.
Lea não é a única na história recente (dos leões) a ter sucesso no desenvolvimento com uma dieta sem carne. Uma renomada leoa vegetaria nos EUA não comeu carne alguma por todo o seu período de vida (6,7). E muitos outros animais normalmente conhecidos como carnívoros (por exemplo, cães (8), abutres (9)), são sabidamente capazes de viver sob dietas destituídas de carne.
Para entender essa situação, precisamos voltar ao passado. Mas qual passado é correto? A evolução ou a Bíblia? Isso simplesmente não faz sentido sob uma perspectiva evolucionista – de que este é um mundo onde “um-come-o-outro”, e que animais com dentes afiados, garras e bicos evoluíram por milhões de anos para serem carnívoros.
Lea em seu cativeiro no zoológico italiano. Foto Kalahri Raptor Centre.
Lea em seu cativeiro no zoológico italiano. Foto Kalahri Raptor Centre.
Por outro lado, a Bíblia nos conta que os felinos foram originalmente criados vegeta-rianos (Gênesis 1:30) e também fala de uma época onde “o leão comerá palha como o boi” (Isaías 11:7; 65:25, ACF). Assim, partindo da Bíblia, “carnívoros” vegetarianos fazem muito mais sentido (10).

Chegando à África do Sul

Quando Lea saiu de seu container, em seu novo lar cheio de grama, uma multidão de fotógrafos e repórteres ficou esperando a oportunidade fotográfica: Lea devorando sua primeira refeição sul-africana de massas, queijo e tomates picados.
Só que ela farejou e foi embora.
“Não! Não! Não!”, disse Antonio, “Precisa ser massa e queijo italianos e molho de tomate – nunca tomates picados.”
Como dizem, você pode viajar o mundo todo, mas nada como uma boa comida caseira!
P.S. Os novos cuidadores de Lea na Reserva Natural Rhino & Lion nos disseram que ela foi desacostumada a comer espaguete em uma semana e, agora, não tem “absolutamente problema nenhum” em comer carne vermelha fresca, que lhe é dada – ela não caça.

Referências e notas

(1) Rhino & Lion Nature Reserve, <www.rhinolion.co.za/e-pics.html>, 23 fevereiro 2004.
(2) WildNet Africa, Spaghetti-kid lioness to return to African roots, <wildafrica.net/articles/messages/32.html>, 20 fevereiro 2002.
(3) Tempero à napolitana é um tempero sem carne feito de tomates amassados com cebola e alho.
(4) Kalahari Raptor Centre Newsletter, <www.raptor.co.za/Newsletters/Issues6.htm>, 20 fevereiro 2002.
(5) Houve muitas ofertas da indústria de “caça aos leões”, as quais Antonio recusou. (A “caça aos leões” fornece “jogos”, leões, nos quais os caçadores de troféus, que pagam uma taxa, podem  atirar).
(6) Westbeau, G.H., Little Tyke: the story of a gentle vegetarian lioness, Theosophical Publishing House, Illinois, EUA, 1986.
(7) Catchpoole, D., The lion that wouldn’t eat meat, Creation 22(2):22–23, 2000; <www.creation.com/lion>.
(8) Derbyshire, D., Meat-free dog food for vegetarian pets, <www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2002/09/16/wveg16.xml>, 3 fevereiro 2006.
(9) Catchpoole, D., The bird of prey that’s not, Creation 23(1):24–25, 2000.
(10) A Bíblia não dá detalhes de como a mudança de herbívoro para carnívoro (e a alimentação saprofítica) aconteceu depois do Dilúvio; talvez um novo design ou a expressão de um potencial genético latente, pré-projetado em presciência da Queda. Além disso, mesmo se os leões hoje precisaram de carne para sobreviver, isso não invalidaria o Gênesis. Veja Batten, D. (Ed.) The Creation Answers Book, capítulo 6, Creation Ministries International, Austrália, 2006.

Fonte

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